Sudema instala armadilhas para mosquito da dengue

A equipe da Coordenadoria de Educação Ambiental da Sudema (Ceda) instalou, na última sexta-feira (18), 20 armadilhas para o mosquito Aedes Aegypti em pontos estratégicos da sede da Sudema. A iniciativa surgiu para evitar casos de dengue e chikungunya entre os servidores da autarquia.

Segundo Taciana Wanderley Cirilo, coordenadora de Educação Ambiental da Sudema, a ideia veio do biólogo do setor, João Manoel, que já havia tido experiência com a confecção de armadilhas para mosquitos. “Nós fomos em busca de mais informações, de quais materiais a gente poderia utilizar para diminuir custos e como nós poderíamos implantar na Sudema”, explica.

Taciana conta que as armadilhas foram colocadas em pontos estratégicos. Para sua manutenção, precisam ser tomados alguns cuidados específicos, como mantê-las em locais protegidos da luz solar.

A armadilha confeccionada pela equipe da Ceda tem como objetivo capturar os ovos do mosquito, atrapalhando assim o ciclo reprodutivo das fêmeas, que também são responsáveis pela transmissão dos vírus. As armadilhas são feitas de garrafas pet, tela de tecido tipo microtule e uma isca, que pode ser arroz, assim como as usadas na Sudema.

Na confecção, a garrafa é cortada, lixada e colada para se transformar em um recipiente de armazenamento de água com dois espaços – um em contato com o ambiente e outro isolado. A separação desses espaços é feita pela tela de microtule que impede que, após a eclosão, os mosquitos consigam fugir.

A iniciativa é de fácil confecção e pode ser feita em casa.