Para ele, essa é, também, “uma obra que deveria constar nos palácios, em sua maioria, infelizmente, soturnos, mas, sobretudo, nas escolas, ao lado das crianças; nos campos, ao lado dos agricultores, e nas periferias, ao lado dos deserdados sociais”.

Em seu pronunciamento, o conselheiro Flávio Sátiro arrancou o aplauso da platéia, ao dedicar a solenidade à memória do economista Ronald Queiroz. “Transcorre, hoje, um ano do desaparecimento deste que foi a personalidade mais marcante da inteligência paraibana. Quero homenageá-lo, pois o entusiasmavam temas contidos nessas páginas, a exemplo do controle social, dos gastos com a educação, do concurso público e da probidade, até por ser um homem probo”, observou.

Esclareceu ele que “Lições do Direito Administrativo”, de linguagem simples, destina-se não apenas aos doutos e operadores do Direito, mas, sobretudo, aos estudantes. E acentuou: “Queira Deus que tomem proveito daquilo que escrevi”. Antes, definiu uma obra literária como “um filho que, estranhamente, nasce emancipado, com vida própria, e varando o mundo por si mesmo”.

Representações dos três Poderes, dos meios políticos e culturais, familiares seus, membros e servidores do TCE superlotaram o Plenário Ministro João Agripino, local do lançamento. Estiveram entre os convidados o presidente do Tribunal de Justiça (desembargador Antonio de Pádua Lima Montenegro), o secretário de Educação Neroaldo Pontes (representando o governador Cássio Cunha Lima) o deputado Fábio Lucena (pela Assembléia Legislativa) e o procurador da República Luciano Maia.