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Bruno Farias diz que CMJP precisa apurar denúncias de desvios na obra da Lagoa

por publicado: 03/06/2017 00h05 última modificação: 03/06/2017 08h50
Divulgação/CMJP O líder da oposição na Câmara acredita que a Casa não pode se furtar a investigar as denúncias originárias da Controladoria Geral da União

O líder da oposição na Câmara acredita que a Casa não pode se furtar a investigar as denúncias originárias da Controladoria Geral da União

 

“A nossa Cidade acordou com a deflagração da Operação Irerês, comandada pela Polícia Federal. Além da PF, MPF e CGU também apontam para desvios milionários na execução da revitalização do Parque Solon de Lucena. A Câmara Municipal de João Pessoa não pode ficar inerte e fazer de conta de que nada aconteceu na Lagoa”. Foi assim que o vereador Bruno Farias (PPS), líder da oposição na Casa Napoleão Laureano, justificou a necessidade da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias que envolvem a obra do Parque Solon de Lucena.

“Temos que fazer a nossa parte e exercer a principal missão do Parlamento: a fiscalização”, seguiu Bruno.

De acordo com o vereador, é através de uma CPI que os vereadores têm a obrigação institucional e o dever ético de apurar as denúncias e tomar as providências cabíveis.

“Nesse tempo de ruptura com a velha política, não cabe mais um Poder Legislativo subserviente às conveniências do prefeito de plantão. A sociedade está fazendo uma faxina na política e não tolera mais qualquer tipo de desvio. O lixo da Lagoa não pode ir para debaixo do tapete nem iremos permitir que mais de 6 milhões de reais, dinheiro que deveria ser utilizado em benefício do bem comum, adormeçam no bolso de ‘seu ninguém’”, finalizou.

Cida Ramos pede CPI e dispara:

João Pessoa amanheceu nessa sexta-feira (02 de junho) com a grave notícia de uma operação da Polícia Federal - chamada de Irerês - visando apurar um desvio na ordem de R$ 6,4 milhões na obra da reforma da do Parque Solon de Lucena. Foram cumpridos dois mandatos judiciais de busca e apreensão, na sede de empresa contratada para executar a obra investigada e na residência do responsável por sua administração. O Juiz da 16ª Vara Federal também tornou indisponíveis bens da empresa investigada e proibiu que a Prefeitura Municipal de João Pessoa realize novos pagamentos referentes ao contrato. Laudos periciais produzidos pela Polícia Federal constataram um dano total ao erário no valor de R$ 6.402.603,83, a preços de abril de 2017.

Em suas redes sociais, a Secretária de Estado Cida Ramos criticou a gestão de João Pessoa e pede que seja reaberta a CPI da Lagoa. "O processo de suspeita de superfaturamento das obras da Lagoa precisa ser apurado rigorosamente e os responsáveis, caso seja comprovado o dolo, rigorosamente punidos. O processo corre em segredo de justiça, mas o prefeito Luciano Cartaxo deve explicações ao povo de nossa cidade. No âmbito do legislativo, a Câmara Municipal precisa reabrir urgentemente os trabalhos CPI da Lagoa".

A secretária lamentou o fato de uma obra de uma das cidades mais verdes do país ser alvo de corrupção. "A Lagoa é um patrimônio histórico e sentimental de João Pessoa e não merece ser manchete de suspeitas de corrupção", finalizou.

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