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Vereadora cobra motivos da demissão de funcionária que denunciou assédio sexual

por publicado: 24/10/2017 16h10 última modificação: 24/10/2017 16h11
Olenildo Nascimento Vereadora Sandra Marrocos (PSB) cobrou do presidente da OAB os motivos da demissão da funcionária

Vereadora Sandra Marrocos (PSB) cobrou do presidente da OAB os motivos da demissão da funcionária


Clarisse Oliveira

A vereadora Sandra Marrocos (PSB), enquanto presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), cobrou, na manhã desta terça-feira (24), do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, os motivos da demissão da funcionária Lanusa do Monte, ocorrida no dia 12 de outubro. A funcionária denunciou caso de assédio sexual sofrido por ela no mês de março deste ano por parte do secretário-geral da instituição, Assis Almeida.

A parlamentar relatou que tem conhecimento do caso desde 23 de abril, quando foi procurada pelo Centro de Referência de Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com a denúncia, solicitando que a Comissão da Casa recebesse Lanusa do Monte. Sandra Marrocos conseguiu audiência com o presidente da OAB- PB, que garantiu o envio para a comissão da Casa da cópia do relatório final do inquérito que investigava o caso.

Ele ficou de encaminhar a cópia do relatório final para a comissão, mas ficamos sabendo apenas da demissão dela. Não sei qual foi o resultado. Queremos saber o porquê da demissão de Lanusa. Como uma funcionária exemplar, séria, que trabalhava há cerca de 20 anos na instituição foi demitida?”, indagou.

A vereadora questionou também a composição da comissão que julgou Lanusa do Monte. Segundo Sandra Marrocos, o denunciado fez parte da equipe que julgou o caso da funcionária, ou seja o próprio caso. A parlamentar ainda indagou o motivo da instituição não ter afastado o denunciado das funções enquanto era investigado.

O vereador Carlão (PSDC) afirmou ser um caso muito preocupante e que demanda uma extrema atenção. “Nos preocupa muito. Cabe ao presidente da Ordem trazer a solução. Temos que saber quais os integrantes dessa comissão que julgou o caso de assédio, não tem cabimento o acusado ter feito parte [da comissão]. Temos que saber também qual o resultado que essa comissão chegou”, declarou.

“Assédio sexual é uma das maiores agressões que uma mulher pode sofrer. Isso precisa ser apurado”, enfatizou Raíssa Lacerda (PSD).

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